Alguns já estão a parte de que eu estou morando na "maravilhosa" Camaçari, pra fazer campanha política. E nesse fardo eu carrego a tristeza de estar longe do meu bebê e do meu marido.
Ontem dormi sem conseguir falar com ele. Meu coração ficou ainda mais apertado do que na noite anterior. Hoje ao chegar no núcleo liguei logo pra ele. Estava no carro com o vovô. Fala comigo ao telefone numa paz de espírito incrível, que eu não imaginava. Para mim, falar ao telefone com ele seria choro dos dois lados. Mas até agora só existe choro do meu lado, contido, pra não transparecer, já que ele é muito emotivo, como a mãe.
E na nossa conversa super tranquila ele me disse que foi muito legal dormir na casa dos avós. No quarto dos titios. E eu sei que foi e isso me tranquiliza. Pelo menos ele está sendo afagado. E eu disse que se ele sentise vontade, pra pedir na escola pra ligar aqui mais tarde. Dez e meia toca o telefone e é da escola.
-Mamãe, aqui tá legal, eu to brincando com meus amigos, me divertindo. Tá tudo bem.
-Oh meu filho, que bom, mamãe te ama e tá morrendo de saudade.
-Pode ligar aqui mamãe, se você sentir saudade. Você não tá com saudade?
-Tô meu filho, muita... (e meus olhos cheios de lágrimas e minha voz tremula)
-Então porque você não ligou? Pode ligar mamãe que me chamam.
-Eu te amo filho.
-Eu também mamãe, muito. Deixa eu ir porque tava no meio de uma brincadeira.
-Vai filho, eu te amo, um beijo.
-Um beijo mamãe.
E o que mais me impressionou foi que ele agiu com muita maturidade. Fico pensando se ele consegui perceber que estou fragilizada e me deu apoio. Ai, mas eu amo tanto que não tem tamanho.
******************
Ufa! É bom desabafar virtualmente. Bem virtualmente, já que por aqui não passa quase ninguém. ;)
E na nossa conversa super tranquila ele me disse que foi muito legal dormir na casa dos avós. No quarto dos titios. E eu sei que foi e isso me tranquiliza. Pelo menos ele está sendo afagado. E eu disse que se ele sentise vontade, pra pedir na escola pra ligar aqui mais tarde. Dez e meia toca o telefone e é da escola.
-Mamãe, aqui tá legal, eu to brincando com meus amigos, me divertindo. Tá tudo bem.
-Oh meu filho, que bom, mamãe te ama e tá morrendo de saudade.
-Pode ligar aqui mamãe, se você sentir saudade. Você não tá com saudade?
-Tô meu filho, muita... (e meus olhos cheios de lágrimas e minha voz tremula)
-Então porque você não ligou? Pode ligar mamãe que me chamam.
-Eu te amo filho.
-Eu também mamãe, muito. Deixa eu ir porque tava no meio de uma brincadeira.
-Vai filho, eu te amo, um beijo.
-Um beijo mamãe.
E o que mais me impressionou foi que ele agiu com muita maturidade. Fico pensando se ele consegui perceber que estou fragilizada e me deu apoio. Ai, mas eu amo tanto que não tem tamanho.
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Ufa! É bom desabafar virtualmente. Bem virtualmente, já que por aqui não passa quase ninguém. ;)
2 comentários:
Marina, filha querida, se não posso estar mais próxima, eu passo aqui: e digo prá você que é assim, a gente é que constrói nossos castelos... não sem esforço, sacrifícios e algumas lágrimas (poupe um pouco as olheiras!).
O Theo é seu camaradinha, entende tudo de maneira sensível, como só as crianças pequenas sabem entender.
Fique forte, passa rápido.
Mamãe.
P.S.: Menos vinho, heim?! hum!
Mari, seu blog é muito chorôrô. Poxa... só chorei até agora, que chato!
Estou imaginando o quanto está tendo que ser forte por estar longe do filhote, mas, por um bom motivo! Passará em breve!
Beijocas!
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